Não vou nesta silly season andar a discutir treinador e jogadores, pois acho que há um sem número de coisas bem mais importantes de discutir em relação ao VSC e ao Futebol em geral e uma delas é sem duvida algumas algo que esta a época não pode passar pelos pingos da chuva.
Num altura em que há um novo Governo e uma nova ministra para o Desporto, um novo Presidente na Federação e um novo Presidente na Liga, há uma urgente clarificação por parte de todos os interessados no Decreto Lei nº 22-B/2021 de 22 de março.
"Adicionalmente, insta-se a Federação Portuguesa de Futebol e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional a apresentarem uma proposta conjunta de modelo centralizado de comercialização dos direitos de transmissão televisiva, até ao final da época desportiva de 2025-2026, sujeita a aprovação pela AdC, prevendo-se, caso não seja apresentada a referida proposta conjunta, ou a mesma não mereça aprovação pela AdC, ou ainda que os agentes relevantes não alcancem qualquer acordo prévio, que o Governo poderá determinar os termos do mencionado modelo de comercialização centralizada, depois de ouvida a AdC."
Espero que o Presidente do VSC seja um dirigente ativo na defesa do VSC e do Futebol nacional em geral e não contribua para o empurrar com a barriga para a frente algo que nos dias de hoje já devia ter algumas bases dessa intenção.
Digo isto porque ainda ontem assisti a trechos de uma apresentação de um candidato á presidência do Benfica e (tal como sempre achei) o tema vai servir de mote a chavões da praxe nas ditas eleições.
"Como já disse, o decreto-lei, hoje em dia, não faz sentido. O decreto-lei que obriga à centralização foi fruto de um certo contexto histórico, de mercado e do panorama audiovisual, que neste momento é diferente. A primeira coisa que se deveria fazer era ir falar com o Governo e pôr em causa a aplicação deste decreto-lei, neste momento"
O Presidente do VSC tem obrigatoriamente de chamar a si o dar o passo em frente na discussão desta matéria e chamar á responsabilidade quem se vai querer opor aos avanços nesta matéria.
Há um decreto lei a cumprir, há expectativas que estão a ser criadas e que no final desta época tem obrigatoriamente de haver um plano.
Ou é isto ou então que seja exigido novas eleições tanto para a Federação como para a Liga e que lá se coloque quem terá coragem de credibilizar o futebol em Portugal.
Se nada for feito, será a falência dos Campeonatos Profissionais em Portugal